Notícias

Você gosta de jogos de aventura? Então veio ao lugar certo! Saiba+

ADVENTURE REVIEWS - Você é o crítico! Dê a sua opinião!

ADM · 82077

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

ADM

  • ADM
  • Novato
  • *****
    • Posts: 10
    • SBR no Facebook
Online: Outubro 09, 2010, 04:44:03 am
ADVENTURE REVIEWS

Esta seção está aberta a todos os membros que queiram publicar uma crítica sobre adventures, seja uma review mais longa ou mesmo uma mini-review, fica a critério de cada um.

Todos estão convidados a contribuir com suas resenhas sobre qualquer adventure ou action/adventure, mesmo aqueles que já tenham reviews nesta seção.

OBS.: Não se preocupe em formatar sua crítica de forma organizadinha, nossa equipe está disposta a editar os tópicos, adicionando fotos, dados técnicos, revisando erros - a fim de aprimoramento das informações e/ou layout da página. Sempre deixaremos os créditos do responsável pelas informações originais e criação da crítica.



fireapache

  • ADM
  • Adventureiro
  • *****
    • Posts: 94
  • Gabriel Knight's fã
Resposta #1 Online: Agosto 25, 2011, 11:50:04 am
Olá! Estou aqui só para informar que estou preparando uma "review" sobre o game Phantasmagoria. Não tenho tido muito tempo para jogar, então o post da matéria pode demorar um pouco. O tempo de espera vai valer a pena, pois estou preparando algo bem elaborado.


Valew, galera!
- Vinícius Rodrigues dos Santos



Marcio Magtheridon

  • Adventureiro
  • **
    • Posts: 61
  • Morte aos infiéis!
Resposta #2 Online: Setembro 05, 2011, 09:09:22 pm
Tá aí um game que eu gostaria muito de jogar, mas nunca tive tempo pois já li que é um game muito longo... E dizem que na época de lançamento ele foi mau compreendido, e foi um dos motivos da "falência" da Sierra...



fireapache

  • ADM
  • Adventureiro
  • *****
    • Posts: 94
  • Gabriel Knight's fã
Resposta #3 Online: Setembro 05, 2011, 10:30:08 pm
Márcio, esse game é fantástico, realmente!  :boy:

Mas pelo contrário, o game é MUITO curto! Estou me submetendo a uma torturosa jogatina de um capítulo por semana, pois o cada capítulo eu termino em menos de uma hora, em meia hora as vezes...  :boquiaberto:

Esse game tem uma grande carga de violência, terror, suspense, cenas chocantes e até uma cena de estupro... Não me surpreendo por sua venda ter sido banida nos EUA e Austrália!  :risadas:

Duvido que tenha sido um motivo para a "falência" da Sierra-OnLine, pois naquele mesmo ano eles lançaram The Beast Within: A Gabriel Knight Mystery (outro game MUITO bom!) e, posteriormente, até outro game chamado Phantasmagoria - A Puzzle of Flesh.


Bem, isso vai fazer parte da review, então vamos esperar até eu terminar o game... :ok:

É isso ae, tchê, falow!
- Vinícius Rodrigues dos Santos
« Última modificação: Maio 02, 2012, 12:51:21 am por fireapache »



fireapache

  • ADM
  • Adventureiro
  • *****
    • Posts: 94
  • Gabriel Knight's fã
Resposta #4 Online: Setembro 18, 2011, 12:22:03 am
O jogo trava, sai, oqq está acontecendo?

Lembro de ter aqui no meu acervo esse game. Vou dar uma olhada aqui e tentar te ajudar, pois quem sabe a minha versão do game é diferente da sua, solucionando esse problema. :ok:
« Última modificação: Setembro 18, 2011, 03:14:45 pm por RafaelGC »



fireapache

  • ADM
  • Adventureiro
  • *****
    • Posts: 94
  • Gabriel Knight's fã
Resposta #5 Online: Setembro 26, 2011, 01:26:26 am
Acredito que a resposta anterior tenha sido do Rafa, por algum motivo aqui está aparecendo como se fosse um comentário meu...

Enfim, descobri que o problema ocorre em todos os discos que testei (o meu e do Rafa), logo a única maneira de contornar o problema é pular duas animações que travam o game no 5° capítulo.

Acabei de terminar de jogar esse 5° capítulo e pretendo terminar o game no fim de semana que vem.

Era só isso para o momento.
- Vinícius R.S.



karlos63

  • Novato
  • *
    • Posts: 1
Resposta #6 Online: Janeiro 25, 2016, 02:37:25 pm
Eu particulamente gostei muito deste Game, já que uma de suas careacterística é por ser muito longo.. ,logo em seu lançamento já adquiri, e gostei bastante  :sorrisao:



J.Vila

  • Novato
  • *
    • Posts: 24
Resposta #7 Online: Setembro 13, 2016, 01:03:30 am



Pietro Gross

  • Novato
  • *
    • Posts: 6
Resposta #8 Online: Abril 05, 2021, 04:03:22 pm
Eu gosto muito da franquia Monkey Island; não joguei todos (estou focado mais no 2 agora) e acho uma excelente porta de entrada pra qualquer um que quiser começar (eu não acho que os jogos da Telltale sejam ruins pra essa proposta, eles tornaram o point and click algo mais casual e dá pra levar isso em consideração) mas a diferença com os adventures mais antigos é visível, acho que vai muito da pessoa.
De volta ao Monkey Island; ele é uma aventura muito bem humorada no melhor estilo A Ilha do Tesouro (bem mais absurdo e engraçado) e o personagem é alguém muito fácil de se identificar, especialmente pelos exageros dele (quem lembra da primeira vez que ele tentou falar com a Elaine?) e dos outros personagens; é literalmente como se você estivesse jogando um desenho animado (e não há nenhuma coincidência nisso). Eu fico abismado com todo esse universo que a LucasArts criou ao longo dos anos 90 e tornou os adventures essa coisa tão querida (tipo café com bolacha de manhã na infância). Você simplesmente não consegue esquecer os desenhos! (Guybrush Tribufu ;D).   



RafaelGC

  • ADM
  • Sábio
  • *****
    • Posts: 850
  • 'Morte gosta de gatos'
Resposta #9 Online: Abril 07, 2021, 11:31:00 pm
Eu gosto muito da franquia Monkey Island; não joguei todos (estou focado mais no 2 agora) e acho uma excelente porta de entrada pra qualquer um que quiser começar (eu não acho que os jogos da Telltale sejam ruins pra essa proposta, eles tornaram o point and click algo mais casual e dá pra levar isso em consideração) mas a diferença com os adventures mais antigos é visível, acho que vai muito da pessoa.
De volta ao Monkey Island; ele é uma aventura muito bem humorada no melhor estilo A Ilha do Tesouro (bem mais absurdo e engraçado) e o personagem é alguém muito fácil de se identificar, especialmente pelos exageros dele (quem lembra da primeira vez que ele tentou falar com a Elaine?) e dos outros personagens; é literalmente como se você estivesse jogando um desenho animado (e não há nenhuma coincidência nisso). Eu fico abismado com todo esse universo que a LucasArts criou ao longo dos anos 90 e tornou os adventures essa coisa tão querida (tipo café com bolacha de manhã na infância). Você simplesmente não consegue esquecer os desenhos! (Guybrush Tribufu ;D).   

Concordo completamente com você, Pietro. Infelizmente hoje em dia muita gente se nega a tentar jogar os clássicos pela primeira vez por conta do preconceito pelos gráficos datados, falta de dublagem em alguns títulos, ou mesmo dificuldade nos que ainda não foram traduzidos. Mas para aqueles que tiveram a sorte de jogar na época, quando ainda jovens, é nostalgia pura!



Pietro Gross

  • Novato
  • *
    • Posts: 6
Resposta #10 Online: Abril 09, 2021, 03:53:18 am
Eu gosto muito da franquia Monkey Island; não joguei todos (estou focado mais no 2 agora) e acho uma excelente porta de entrada pra qualquer um que quiser começar (eu não acho que os jogos da Telltale sejam ruins pra essa proposta, eles tornaram o point and click algo mais casual e dá pra levar isso em consideração) mas a diferença com os adventures mais antigos é visível, acho que vai muito da pessoa.
De volta ao Monkey Island; ele é uma aventura muito bem humorada no melhor estilo A Ilha do Tesouro (bem mais absurdo e engraçado) e o personagem é alguém muito fácil de se identificar, especialmente pelos exageros dele (quem lembra da primeira vez que ele tentou falar com a Elaine?) e dos outros personagens; é literalmente como se você estivesse jogando um desenho animado (e não há nenhuma coincidência nisso). Eu fico abismado com todo esse universo que a LucasArts criou ao longo dos anos 90 e tornou os adventures essa coisa tão querida (tipo café com bolacha de manhã na infância). Você simplesmente não consegue esquecer os desenhos! (Guybrush Tribufu ;D).   

Concordo completamente com você, Pietro. Infelizmente hoje em dia muita gente se nega a tentar jogar os clássicos pela primeira vez por conta do preconceito pelos gráficos datados, falta de dublagem em alguns títulos, ou mesmo dificuldade nos que ainda não foram traduzidos. Mas para aqueles que tiveram a sorte de jogar na época, quando ainda jovens, é nostalgia pura!

Infelizmente isso é uma realidade mesmo, mas eu acho bastante interessante no caso de Point and Clicks mais independentes como Machinarium ou The Last Door resgatarem esse legado; querendo ou não os jogos da Telltale são bastante "cinematográficos" nesse sentido e atraentes pelos gráficos (ainda que não cheguem aos pés de uma atmosfera semelhante a de Grim Fandango na minha opinião). Me parece que os Point and Clicks sofreram diversas metamorfoses entre aqueles que decidiram seguir uma linha mais 3D (Life Is Strange) e os que se renovaram no 2D; são tantos títulos bons e diferentes uns dos outros, que se alguém me perguntasse por onde começar eu só poderia responder "comece pelos clássicos" porque eles definiram muito dentro desse gênero e eu acho injusto que muitas pessoas não dão nem uma moral por motivos como você citou, de gráficos e tradução (infelizmente eu não pude jogá-los na época, mas amo toda a ambientação em pixels e aquele humor mais infantil da LucasArts). São títulos obrigatórios especialmente pra quem curte o gênero.



GuybrushMonkey97

  • VIP
  • Adventureiro
  • **
    • Posts: 56
  • It's me, Guybrush Threepwood, mighty pirate!
Resposta #11 Online: Maio 05, 2023, 08:54:30 pm
Como não vi muitas opiniões sobre o Return to Monkey Island aqui pelo fórum, deixo minha análise do jogo que fiz na Steam:

30 anos após Monkey Island 2: LeChuck's Revenge, Ron Gilbert retorna à franquia que ele mesmo criou para fazer sua sequência. A série não é mais a mesma que ele deixou em 1992, e nem ele. Return to Monkey Island é um jogo sobre terminar assuntos inacabados, sobre nostalgia, envelhecer, mas principalmente sobre o ato de contar histórias e sobre as pessoas que contam elas - dita sob a lente do adventure point-and-click.

Return é um jogo que homenageia, moderniza e brinca com o que veio no passado - tanto em sua narrativa quanto na sua gameplay. A história é repleta de momentos nostálgicos e menções aos jogos anteriores, principalmente em sua primeira parte - levando em consideração também os três jogos anteriores, inclusive, o que eu não esperava - porém o jogo não esquece que seu foco é contar uma boa história de pirata, e ele faz isso muito bem, misturando tanto elementos antigos quanto novos. A volta de grande parte dos dubladores originais e dos compositores ajuda muito também a manter a atmosfera dos jogos anteriores, com a voz deles mudada pelo tempo adicionando à temática da história.

Sua gameplay, em sua base, é a mesma dos jogos clássicos. Sistema de inventário, puzzles relacionados a objetos, diálogos com personagens. Porém existem aqui muitas inovações e modernizações no sistema, procurando deixar o jogo mais fluido e acessível para novos jogadores. Adições como mudanças na movimentação do personagem e histórico e personalização da caixa de diálogo, além de um sistema de pistas completamente integrado dentro do jogo ajudam a expandir o público que o jogo pode alcançar. Sua maior inovação, porém, provavelmente é o sistema de interação contextual: aqui não existem mais verbos pré-definidos, com cada objeto apresentando até duas ações - uma para cada botão do mouse, representando os pensamentos do Guybrush. É um sistema que a princípio me pareceu que diminuiu as possibilidades do jogo, porém que senti que foi muito bem implementado. Além disso, existem vários elementos que incentivam a rejogar o jogo para pegar as coisas que faltaram, o que adiciona uma nova camada à esse tipo de jogo.

Porém o ponto que mais se falou nesse jogo antes de ele ser lançado com certeza foi a sua arte: enquanto os fâs estavam felizes com o retorno da franquia, houve muito hate direcionado ao estilo escolhido, com muitos falando que parecia "arte corporativa" ao ver os trailers. Apesar de não ter odiado também, vendo o material promocional a arte não me animava muito também. Após jogar, posso afirmar que o estilo escolhido é verdadeiramente lindo. Extremamente suave, porém um olhar mais próximo revela texturas que parecem uma mistura de desenhos de giz e pinturas. A direção de arte aqui está incrível, e o jogo implementa movimentos de câmera dinâmicos e zooms que são incomuns no gênero e adicionam muito à experiência. Eu frequentemente parei em vários cenários apenas para admirar todos os detalhes.

Quanto ao Segredo da Ilha dos Macacos que Ron prometeu revelar nesse jogo, eu obviamente não vou entrar em detalhes. O final desse jogo, assim como o final de Monkey Island 2, não vai agradar todos e vai dividir vários fãs. Eu pessoalmente achei um final lindo, poético e genuinamente sincero para o jogo e para a franquia, e me emocionei bastante nos momentos finais do jogo.

Eu recomendo Return to Monkey Island do fundo do meu coração para todos, mas principalmente para quem é fã da franquia. E caso seja a última vez que veremos Guybrush Threepwood, Poderoso Pirata: obrigado pelas histórias.